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BIOFOTÔNICA: CIÊNCIA QUE INTEGRA CONHECIMENTOS DA FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA AGE CONTRA A COVID-19

Estudos apontam que Luz UVC pode ser importante agente físico para eliminação de bactérias, vírus e fungos e pode ser incorporada no combate ao novo coronavírus

Matéria por APCD - Associação Paulista de Cirurgiãos-Dentista


Além dos métodos rotineiramente utilizados nas clínicas odontológicas seguindo todos os protocolos da COVISA, tais como, desinfecção de superfícies das bancadas e chão com hipoclorito de sódio 1%, desinfetar as superfícies da cadeira odontológica, equipo, encosto da cabeça, apoio dos braços e alça do refletor, seringa tríplice e mocho com álcool 70% líquido, esterilização em autoclave das pontas de alta e baixa rotação e instrumentais após adequada desinfecção e lavagem, etc., os consultórios tem mais uma aliado nessa guerra contra a COVID-19: a luv UVC.

Segundo o doutor em Dentistica pela Fousp, e pós-doutor em Biofotônica pela Uninove, Sérgio Brossi Botta, o sistema de esterilização por ultravioleta banda C (UVC) para superfície tem sido utilizado com segurança em hospitais, clinicas, laboratórios e indústrias alimentícias, farmacêuticas, cosméticas e de laticínios, há mais de cinquenta anos. Aparelhos domésticos de radiação UVC na Europa e EUA, se tornaram populares devido a tendência do uso em piscinas.

A irradiação germicida ultravioleta banda C (UVC) é uma tecnologia usada para reduzir a contaminação microbiana em centros cirúrgicos hospitalares por ser eficaz na desinfecção do ar. Logo, um patógeno viral como a Covid-19 pode sobreviver à temperatura ambiente (22°C; umidade relativa: ± 65%) em aerossóis por pelo menos 3 horas e em uma variedade de materiais de superfície comumente encontrados em consultórios odontológicos como aço inoxidável (7 dias), plástico (7 dias), papelão e papel sulfite (3 dias), vidro (4 dias), notas de dinheiro (4 dias), tecido (2 dias) e madeira (2 dias).

Sergio conta que “mesmo com todas estas medidas, ainda estávamos preocupados com a transmissibilidade do coronavírus pelo ar e sua manutenção em suspensão por algumas horas. Ou seja, após utilizarmos equipamentos que gerem aerossol, o aerossol fica suspenso no ar por pelo menos 3 horas, e mesmo descontaminando todas as superfícies de modo adequado, os vírus em suspensão no ar vão depositar-se novamente nas superfícies e recontaminá-las. Para evitar isto, existem sistemas muito caros de filtragem de ar com filtros classe HEPA 3 que são utilizados a nível hospitalar, mas fora do alcance de aquisição para a grande maioria dos Cirurgiões Dentistas. Deste modo, pensamos em utilizar um sistema com menor custo operacional baseado em lâmpadas germicidas Ultravioletas de banda C”.




Sergio explica: “A luz UVC é absorvida pelo ácido ribonucleico (RNA) e pelo ácido desoxirribonucleico (DNA) nas células e micróbios, o que induz alterações (apoptose) nas estruturas de DNA e RNA que resultam na incapacidade de replicação. De acordo com os tipos de ácidos nucleicos, os vírus pode ser dividido em quatro grupos, incluindo RNA de fita simples (ssRNA), DNA de fita simples (ssDNA), RNA de fita dupla (dsRNA) e DNA de fita dupla (dsDNA). O coronavírus contêm um genoma de vírus de RNA de fita simples (ssRNA) cercado por um envelope helicoidal do tipo coroa. Portanto, uma densidade de energia entre 30 e 40 mJ/cm2 pode representar adequadamente a suscetibilidade aos raios ultravioleta do vírus SARS-CoV-2 (Covid-19)”.

Sergio alerta que existe um grande perigo em adquirir lâmpadas germicidas sem a devida orientação e especificação em sites ou mesmo lojas físicas. “Frequentemente, as lâmpadas vendidas em sites não específicos não apresentam a correta potência da lâmpada e enganam o consumidor dizendo que uma lâmpada de apenas 4W é capaz de “esterilizar” uma área de mais de 20m2. Nos sites não está indicado que a lâmpada pode causar danos à saúde humana e não advertem o consumidor sobre os riscos a sua saúde. Como a tecnologia de descontaminação UVC está sendo cada vez mais usada na área da saúde, é crucial ter acesso a ferramentas que oferecem controle de qualidade e garantia de que o processo de descontaminação foi adequado. Diferentes instrumentos estão disponíveis para medir as doses de luz ultravioleta recebidas, como radiômetros UVC e diferentes tipos de dosímetros químicos. Embora os dispositivos eletrônicos sejam precisos, eles podem ser muito caros e difíceis de serem usados como rotina em um ambiente clínico”.

O uso de UVC pode ser eficaz na inativação de microorganismos patogênicos comumente encontrados em consultórios odontológicos. No entanto, alguns detalhes devem ser observados e individualizados para cada configuração. Por isso, a não observância de cuidados pode resultar em serias complicações relacionadas a exposição a radiação UV, câncer de pele, fotoceratite, catarata, degeneração macular e câncer de olhos.


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