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INTERNET DAS COISAS, SAÚDE 4.0 E A FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS LABORATORIAIS

Atualizado: 23 de jan. de 2020

Você pode não ter se dado conta, mas a Internet das Coisas – também conhecida como IoT, sigla para o termo inglês Internet Of Things - é um fato. Os mais diversos tipos de equipamentos estão conectados entre si e online 24 horas por dia, 365 dias por ano, trocando informações, inclusive as suas. A não ser que você more em uma ilha sem conexão com a internet e nenhum aparelho ligado à rede, você faz parte desse maravilhoso mundo novo, mas nem tão novo assim!


Photo created by jcomp - Freepik


Mas como isso funciona?


Uma vez que um equipamento pode se conectar, ele pode receber e transmitir informações. Então, qual a razão para não utilizar essas informações de forma a conseguir melhores resultados, maior produtividade e melhor experiência do usuário? Pronto esse novo mundo encontrou sua razão de ser e começou a aparecer!


Vamos imaginar uma geladeira, com certeza você tem uma em casa. Agora imagine que sua geladeira é conectada e que ela percebe que a temperatura aumentou acima do aceitável, ela pode soar um alarme, mas e se ela pudesse enviar um alarme para o seu celular? Você através de um aplicativo poderia confirmar pelas câmeras da sua casa se a porta está aberta ou não. Sua geladeira poderia também enviar a mensagem diretamente à assistência técnica e essa poderia por um diagnóstico remoto verificar qual o defeito e enviar um técnico já com as peças corretas de reposição.


Vamos mais longe? Sua geladeira poderia perceber pelo GPS do seu celular que você está entrando em um supermercado e mandar uma lista de produtos que não constam no inventário dela e que você rotineiramente adquire. Seu celular em contato com a rede do supermercado poderia indicar em que prateleiras estão os produtos que precisa. É claro que esse é um exercício de imaginação, mas muitos equipamentos já fazem coisas semelhantes.


Agora, essa tecnologia aplicada à saúde? O que especialistas chamam de Saúde 4.0.

Seu relógio marca seus batimentos cardíacos? Conta seus passos? Sugere que você se movimente mais? Diz a hora de dormir e silencia chamadas e toca uma música suave quando completam suas horas de sono? Bom isso é a pontinha do iceberg quando falamos de Saúde 4.0.


Photo by Shutterstock


Imagine um paciente em seu leito no hospital ligado a uma série de monitores. Ao menor sinal de alteração em algum padrão um alarme pode ser enviado ao responsável pelo paciente. Via computador ou tablet ele pode analisar e determinar se é algo normal ou se é necessária alguma intervenção, sendo necessária um enfermeiro ou um especialista pode ser acionado remotamente, ou imaginem só... aumentar ou diminuir a dosagem de um medicamento apenas com um toque na tela do tablet.


Numa outra situação, imagine que um paciente foi até um laboratório fazer exames de sangue. Imediatamente ao final desses exames os equipamentos analisadores poderiam enviar esses dados para uma rede informacional. Os dados seriam comparados aos de milhões de outras pessoas e analisados por AI (Inteligência Artificial) enviando tanto as informações para o médico como as possíveis patologias e tratamentos devido às informações de uma base de dados mundial.


Mas para que situações como essas sejam possíveis softwares têm que ser criados, BIG DATA - refere-se à captura, análise e interpretação de um grande volume de dados, originados de diferentes fontes - tem que ser viabilizado e os fabricantes de equipamentos têm que pesquisar e desenvolver formas de aplicar toda essa tecnologia em seus equipamentos.


Disrupção, essa é a palavra para os próximos anos nas indústrias de equipamentos para laboratórios. Esquecer com se faz até hoje e descobrir como fazer equipamentos para a indústria da Saúde 4.0, analisadores que enviam dados, equipamentos que podem ser controlados via internet e não demandam que o técnico fique manualmente controlando um ou outro, equipamentos que avisem quando o processo terminou, interrompam o ciclo ou mesmo transfiram as amostras para outros equipamentos ou processos apenas com o toque da tela de um tablet. Parece sonho? Pois não é, o mundo já é assim para as gerações que estão entrando no mercado de trabalho, se os laboratórios não correrem atrás, não atenderão a demanda de seus usuários.


As empresas que vencerem essa corrida serão os grandes players da próxima década.


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